No sábado, manifestantes do “Occupy ICE” (a sigla que qual atende a Gestapo da fronteira de Trump) foram detidos em McAllen, no Texas. Dois dias antes, manifestação em defesa das famílias imigrantes e das crianças apartadas de seus pais, que ocupou um prédio do Senado na capital, Washington, foi reprimida, com mais de 500 prisões, inclusive da atriz Susan Sarandon.
Na terça-feira, em Los Angeles, religiosos de várias crenças – padres, pastores e rabinos – foram às ruas rechaçar a desumana política de Trump e de Jeff Sessions. De mãos dadas, prestaram solidariedade aos refugiados e imigrantes, defenderam as crianças e as famílias, bloqueando o trânsito com um ‘sit-in’, sentados no asfalto, e acabaram presos. Além da identificação com o sofrimento dos mais destituídos, o que mais indignou os religiosos foi a declaração do procurador-geral de Trump de que essa política de “zero de humanidade” estava de acordo “com a bíblia”.
E ainda quis justificar dizendo que agia de acordo “com a Bíblia”.