Faleceu na manhã desta quinta-feira, 12, faleceu, aos 85 anos, o ator Tarcísio Meira, vítima do coronavírus.
Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86, testaram positivo para Covid-19 e foram levados ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no dia 6 de agosto. Ambos ficaram internados. Glória Menezes reagiu bem, mas Tarcísio precisou ser intubado e se submeter à diálise.
A vida de Tarcísio Meira está diretamente ligada à história da televisão e do cinema brasileiro. Ao longo dos mais de 60 anos de carreira, iniciada no teatro em 1957, Tarcísio possui um currículo de mais de 60 trabalhos na televisão, entre novelas, seriados, minisséries, teleteatros e telefilmes, desde que começou em 1961, na extinta TV Tupi. Também participou de 22 longas-metragens, além de 31 peças de teatro.
Entre os seus maiores sucessos estão as novelas “Irmãos Coragem”, “Cavalo de Aço”, “O Semideus”, “Escalada”, “Saramandaia”, “Espelho Mágico”, “Guerra dos Sexos”, “Roque Santeiro”, “Roda de Fogo”, “O Rei do Gado”, “Senhora do Destino”, “Velho Chico”. Além dos especiais – “O Tempo e o Vento”, “Grande Sertão – Veredas”, “Hilda Furacão” e “A Muralha”.
No cinema, Tarcísio ganhou destaque em “Independência ou Morte”, de Carlos Coimbra; “A Idade da Terra”, do diretor baiano Glauber Rocha; em adaptações de Nelson Rodrigues – “O Beijo no Asfalto” e “Boca de Ouro” e “República dos Assassinos”, de Miguel Faria Jr.
Tarcísio e Glória já haviam se vacinado
Casados desde 1962, os dois são pais do também ator Tarcísio Filho. De um casamento anterior, Glória é mãe de João Paulo e Maria Amélia.
O casal recebeu a segunda dose da vacina contra o coronavírus em março deste ano, em Porto Feliz, no interior de São Paulo, onde se isolaram durante a pandemia. Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, no caso da covid, principalmente depois da segunda dose.
É importante ressaltar que as vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Apesar da chance de infecção após a vacina ser menor, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas o quanto antes.