Nova pesquisa do Instituto Ipimob, divulgada nesta terça-feira, 22 de outubro, mostra que o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), aumentou sua vantagem sobre o candidato Bruno Engler (PL) na corrida para o 2º turno das eleições municipais, que ocorrerá no próximo domingo (27). Noman aparece com 56,7% das intenções de voto, enquanto Engler tem 37,8%. Na última semana, os percentuais eram de 54,1% para o atual prefeito e 39,5% para o candidato do PL.
A pesquisa, realizada com 2.003 eleitores via WhatsApp entre os dias 17 e 22 de outubro, apresenta uma margem de erro de 2,2% e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-04334/2024. O levantamento também revela que 5,5% dos entrevistados pretendem votar em branco ou nulo.
Entre os eleitores, 89,7% afirmaram estar “muito decididos” sobre o voto, enquanto 8,1% admitiram que ainda podem mudar de opinião. Outros 2,2% permanecem indecisos. A convicção é mais expressiva entre os eleitores de Fuad Noman, com 94,8% deles declarando que não pretendem alterar sua escolha. Já entre os apoiadores de Bruno Engler, 86,9% estão firmes na decisão.
DESEMPENHO POR REGIÃO
No recorte regional, Fuad Noman lidera em quase todas as áreas de Belo Horizonte, exceto no Barreiro, onde Bruno Engler obtém 51,5% das intenções de voto, contra 30,5% de Noman. A região Noroeste é o reduto mais forte do atual prefeito, com 70,2% de apoio, enquanto Engler tem 25,4%. No Barreiro, o índice de votos brancos e nulos é o mais elevado da capital, alcançando 18%, seguido pelas regiões Nordeste (13,7%) e Venda Nova (8,3%).
APOIO RELIGIOSO
O levantamento também apontou diferenças significativas no apoio conforme a religião. Bruno Engler possui maior adesão entre os evangélicos, com 62,9% de preferência. Já Fuad Noman lidera entre agnósticos e ateus (85,8%), católicos (53,6%) e pessoas de outras religiões (70,7%). Entre aqueles que não declararam sua fé, Noman também mantém a dianteira, com 67,1% das intenções de voto.
A pesquisa reforça a consolidação de Fuad Noman como favorito na reta final da eleição, ao mesmo tempo que aponta as dificuldades de Bruno Engler em reverter a desvantagem, especialmente fora de suas bases de apoio tradicionais.
