Jair Bolsonaro disse que só vai respeitar o resultado das eleições caso elas sejam “limpas”, se escondendo atrás de auditoria fake que seu partido, o PL, contratou para atacar o sistema eleitoral.
Depois de votar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Bolsonaro parou para conversar com a imprensa. “No primeiro turno, eleições limpas têm que ser respeitadas”.
Questionado novamente se vai respeitar o resultado das urnas, repetiu: “eleições limpas, sem problema nenhum. Que vença o melhor”.
No sábado (1), Bolsonaro disse que espera uma vitória sua em primeiro turno embora quase todas as pesquisas eleitorais apontem o contrário. “Não conseguimos ver outra coisa senão as eleições sendo decididas amanhã, com uma margem superior a 60%”.
As pesquisas, porém, indicam que ele não tem mais do que 37% dos votos totais, enquanto Lula tem 50% e pode vencer no primeiro turno.
Para embasar as mentiras contra as urnas eletrônicas e o resultado das eleições, Bolsonaro mandou seu partido, o PL, preparar uma “auditoria” das urnas eletrônicas, cujo relatório, produzido pelo Instituto Voto Legal, diz que elas não são confiáveis. O PL pagou pelo menos R$ 225 mil para o Instituto Voto Legal.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou, em nota, que o relatório se baseia em conclusões “falsas e mentirosas” e é uma “clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.
