Teto máximo para cobrança de juros nos empréstimos caiu de 1,97% para 1,91% ao mês
O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou na quinta-feira (18), por 14 votos a favor e 1 contra, a redução da taxa do teto de juros para a concessão de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas do INSS. Assim, a taxa máxima de juros cobrada em empréstimos do consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, desceu de 1,97% ao mês para 1,91%.
O limite de juros para esta modalidade de cartão de crédito também caiu, passando de 2,89% para 2,83%. A partir da publicação da medida, bancos e instituições financeiras ficam proibidos de ofertar empréstimos e cartões consignados com taxas superiores aos novos tetos.
O novo limite foi proposto pelo Ministério da Previdência Social. No início deste mês, o comandante da pasta, Carlos Lupi, havia alertado que “a questão do consignado continua muito grave”. “Nossa meta é baixar o teto, porque ali é criado um paradigma para outros setores”, disse o ministro.
Em reunião extraordinária do CNPS, ontem, Carlos Lupi, que também é presidente do conselho, ressaltou que “o presidente Lula, desde sua posse, vem batendo nesta tecla de redução de juros. Com a redução da Selic no último Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central], vamos acompanhar esta redução nos consignados dos nossos beneficiários. Creio que estamos trabalhando com a razoabilidade”, declarou Carlos Lupi.
Ao destacar que a redução foi alinhada com o Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa, Lupi disse ainda que, com a redução da taxa básica de juros da economia (Selic), o CNPS pode reduzir novamente o teto do consignado para os beneficiários do INSS.
“Nosso compromisso é que se houver nova baixa [da Selic] faremos nova reunião propondo nova queda nos tetos do consignado”, garantiu.
