Bolsonaro voltou a ser alvo de críticas pela ativista sueca Greta Thunberg, que o responsabilizou pelas mais de 35 mil mortes causadas pela Covid-19 nesta sexta-feira (5), um dia após o Brasil ostentar um novo aumento recorde de óbitos.
Em vídeoconferência com jornalistas a sueca de 17 ano considerou “um fracasso” a ação do governo federal no Brasil. Desta vez, o pronunciamento foi feito durante lançamento de uma campanha de financiamento coletivo para comprar suprimentos médicos e fornecer serviços de telemedicina para os residentes na Floresta Amazônica.
Na avaliação de Greta Thumberg, Bolsonaro e outros de seu padrão “falharam em salvar vidas e, por isso, vimos muitas mortes que poderiam ter sido evitadas”, como na Amazônia, onde a falta de serviços de saúde robustos tornou a doença devastadora.
Contrariando a orientação de governos e prefeitos, Bolsonaro está sabotando as medidas de isolamento social adotadas pelas administrações para manter os moradores dentro de casa. Os números só não têm sido ainda piores devido à intensa queda de braço, que já lhe custou inclusive dois ministros de Saúde, que contrariaram sua fracassada “orientação”.
A jovem ativista sueca já havia contestado os desmandos do governo brasileiro em dezembro e se solidarizar com o assassinato de três indígenas, com Bolsonaro se destemperando. Segundo ele, “a Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia”. “É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, pirralha”, protestou.