Pela primeira vez em cinquenta anos, a Organização Internacional para as Migrações da ONU não terá um presidente indicado pelos EUA, cujo nome apresentado pelo governo Trump foi eliminado em votação secreta que deu a vitória ao português Antonio Vitorino, correligionário de Antonio Guterres, que antes de ser secretário-geral da ONU foi chefe da Acnur (refugiados).
Pesou contra o indicado de Trump, Ken Isaacs, além do desgaste natural por ser bancado por um governo xenófobo e sequestrador de crianças no momento em que essa é uma das principais questões em discussão no mundo, suas próprias declarações ofensivas aos muçulmanos, manifestadas repetidamente pelas redes sociais.
Segundo o racista, o Alcorão “prega a violência” e os cristãos deveriam ter “tratamento preferencial” em relação aos muçulmanos. Quando esses preconceitos vieram a público, Isaacs deletou as barbaridades, mas o estrago já estava feito e o mundo fica livre de ter um vampiro cuidando do banco de sangue.