![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Entrada-do-campo-de-exterminio-de-Auschwitz-com-a-famigerada-frase-O-trabalho-liberta-que-mente-sobre-a-real-finalidade-do-local-Arquivo.jpg)
Direção do museu que é dedicado à memória das vítimas do extermínio hitlerista protestou junto à Procuradoria da Polônia
O Museu Nacional dedicado à memória do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau anunciou que vai fazer uma denúncia junto à procuradoria da Polônia contra um soldado ucraniano do regimento fascista Azov por fazer chacota das vítimas no nazismo enquanto estava visitando o campo de extermínio que foi palco de uma das maiores atrocidades da 2ª Guerra Mundial.
![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Nazista.jpg)
![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Imagem-do-WhatsApp-de-2024-07-20-as-13.29.32_3b9be2ee.jpg)
![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Nazista2.jpg)
Nikita Miroschenko, um soldado ucraniano neonazista, em postagens no instagram, fez chacota do sofrimento causado pelos nazistas na Polônia. Em um vídeo, ele mostra os portões de Auschwitz com a infame frase “Arbeit macht frei” (O trabalho liberta) com música militar alemã tocando ao fundo, e em uma foto ele aparece usando uma camisa com a frase: “Onde nós estamos, não há lugar para mais ninguém”, ditada por Adolf Hitler.
Apologia ao nazismo na Polônia é crime com punição de multas a até três anos de prisão, assim como a negação ou justificação do massacre de mais de 1 milhão de pessoas. Judeus, poloneses, ciganos e comunistas foram mortos em Auschwitz desde sua criação em 1940 até sua liberação em 1945 pelo Exército Vermelho.
“Promover conteúdo e símbolos associados à ideologia nazista neste lugar único viola a memória das vítimas, o que é um ato inaceitável e moralmente repreensível”, disse Bartosz Bartyzel porta-voz do Museu de Auschwitz em entrevistas ao Russia Today.
A 3ª Brigada de Assalto, que Miroschenko faz parte, se originou quando uma milícia neonazista, o regimento Azov, fundada pelo supremacista branco, Andrey Biletsky, foi integrado ao exército ucraniano em 2014 e depois, em 2022, duas unidades Azov se fundiram formando a 3ª Brigada de Assalto comandada por Biletsky.
A Brigada Azov e a 3ª Brigada de Assalto, são notórias pelo uso de simbologia nazista como o Wolfsangel usado durante a 2ª Guerra por oficiais das tropas de assalto SS.
O Azov é um dos pilares do regime de Volodymyr Zelensky, atual presidente da Ucrânia, apoiado pelos EUA e governos da Europa.