Nesta sexta-feira (9), o canoísta Isaquias Queiroz conquistou uma medalha de prata em Paris. O baiano de 30 anos largou atrás dos rivais na final, mas lutou até o fim para assumir a segunda colocação, confirmar as expectativas e conquistar a prata na C1 1.000 metros em Paris-2024. Isaquias agora tem cinco medalhas olímpicas conquistadas no Rio-2016, Toquio-2020 e Paris-2024.
No caminho para colocar mais uma medalha no pescoço, Isaquias mostrou que não é um dos grandes atletas da história brasileira por acaso. Assim como fez nas baterias anteriores, o medalhista largou atrás dos rivais e chegou a cair para a quinta colocação na passagem dos 750 metros da final.
Porém, no quarto final da prova, ele mostrou que não deixaria a medalha escapar e, ultrapassando um por um, assumiu a segunda colocação, completou o percurso em 3min44s33 e, por pouco, não entrou na luta pelo ouro.
O primeiro lugar ficou com o tcheco Martin Fuksa, que fez 3min43s16, que detém o recorde mundial da prova. O bronze foi de Serghei Tarnovschi, da Moldávia, com 3min44s68.
Com o resultado, o canoísta chegou aos cinco pódios olímpicos na carreira e igualou os números dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael no ranking de conquistas do Brasil no evento. Eles ficam apenas atrás da ginasta Rebeca Andrade, que tem seis medalhas.
Anteriormente, Isaquias já havia brilhado nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. Na Rio-2016, o canoísta conquistou duas pratas, uma no C1 1.000m e outra no C2 1.000m, e o bronze no C1 200m. Em Tóquio-2020, veio o primeiro ouro, quando subiu ao topo do pódio no C1 1.000m.
Além dos feitos olímpicos, o atleta de Ubaitaba, na Bahia, tem sete ouros em mundiais e três em Jogos Pan-Americanos.