Israel assassinou 15 civis em mais um bombardeio contra uma escola mantida pela ONU na Faixa de Gaza, no sábado (4). O prédio da escola al-Fakhoura, no campo de refugiados de Jabalia, estava sendo utilizado para abrigar refugiados.
Segundo o Al Jazeera, essa era a maior escola do campo de Jabalia e já tinha sido alvo de ataques de Israel nos últimos anos.
A escola al-Fakhoura era mantida pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), que é parte da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ataque aéreo feito por Israel resultou na morte de 15 pessoas que estavam alojadas na escola. Outras 54 pessoas ficaram feridas.
Vídeos feitos na escola após o bombardeio mostram os feridos sendo levados em macas para ambulâncias e carros.
Toda a estrutura da escola está sendo utilizada para abrigar palestinos que deixaram suas moradias para buscar segurança na escola da ONU. Há barracas e tendas espalhadas pelo pátio. As salas de aula viraram quartos para diversas famílias.
Uma pessoa que está abrigada na escola disse ao Al Jazeera que “não há nada neste lugar exceto civis, nenhuma resistência e nenhum combatente do Hamas. Por que estamos sendo bombardeados? Havia crianças e mulheres na sala!”.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de pessoas assassinadas por Israel chegou, no sábado, a 9.500, sendo que 3.900 eram crianças e 2.509 eram mulheres. Entre os mortos estão 150 médicos e 46 jornalistas.
Esse foi o terceiro grande ataque de Israel contra o campo de refugiados de Jabalia, que é uma das áreas mais densamente populadas de todo o planeta. Na terça (31), um bombardeio matou pelo menos 50 civis.
