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A primeira-dama, Janja da Silva, publicou nesta segunda-feira (9) em sua conta no Instagram um vídeo em que mostra o processo de limpeza no Planalto após a vandalização dos bolsonaristas no domingo. Janja também mostra a equipe de limpeza que trabalha no local e agradece aos profissionais.
“Com o trabalho deles, a destruição promovida por vândalos sem qualquer respeito pelo nosso patrimônio e pelo nosso país já virou coisa do passado. A democracia não vai se dobrar e o presidente Lula não vai baixar a cabeça. Era o que dona Lindu sempre dizia a ele e é o que o povo brasileiro espera dele nesse momento: não baixe a cabeça nunca, Lula”, escreveu a primeira-dama.
No vídeo, ao agradecer aos funcionários, Janja diz que ali, sim, estão “brasileiras e brasileiros dignos de serem chamados patriotas”, em alusão a Bolsonaro e seus seguidores fanáticos que se arvoram de patriotas, mas cometem atrocidades como a destruição do patrimônio público, e de acervo artístico e arquitetônico que representa parte importante da história e da cultura do país, como aconteceu com a invasão das sedes dos Três Poderes no domingo.
Ao mostrar parte da sede do Executivo já limpa, Janja disse: “Firmes e trabalhando. A baderna que se deu ontem [domingo] nunca mais vai se repetir na história do Brasil”.
A primeira-dama também colheu depoimentos de alguns trabalhadores no local: “Ontem, quando eu vi isso na televisão. Muito triste. Tenho uns 20 anos aqui. Eu nunca vi um negócio desse. Essa foi a 1ª vez. Isso dói demais para a gente. E, outra coisa, as pessoas têm de ter respeito com o trabalho da gente”, disse uma funcionária.
O fotógrafo do presidente, Ricardo Stuckert, que acompanha Lula desde seu primeiro mandato e fez imagens da destruição que foram publicadas pelo presidente, também compartilhou o vídeo em suas redes sociais e escreveu em seu perfil no Twitter: “Sou fotojornalista há mais de 30 anos e nunca vi tamanha barbárie. A destruição está por toda parte. Levaram minhas máquinas fotográficas, lentes, drone. Levaram parte do meu trabalho. Não são apenas objetos subtraídos e outros depredados. É a nossa história, a nossa memória”.