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O atual prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Alexandre Kalil (PSD), lidera a corrida para a Prefeitura da capital mineira com 63% das intenções de votos, segundo pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (29).
O candidato está 55 pontos à frente do segundo colocado, João Vitor Xavier, do Cidadania, que tem 8% das intenções de votos. A terceira colocada na pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, é Áurea Carolina (PSOL), com 5%. Bruno Engler (PRTB), tem 3%; Nilmário Miranda (PT), 2%; Rodrigo Paiva (Novo), 1%; Cabo Xavier (PMB), 1% e Luisa Barreto (PSDB), 1%.
Em relação ao levantamento da pesquisa anterior do Ibope, divulgado em 15 de outubro, Kalil cresceu de 59% para 63%; João Vitor Xavier foi de 7% para 8%, e Áurea Carolina de 3% para 5%.
A pesquisa também aponta que o candidato do PSD tem nível de rejeição abaixo de três outros candidatos. O candidato do PT, Nilmário Miranda, lidera a rejeição, com 25%; João Vitor Xavier é rejeitado por 17% dos eleitores, Cabo Xavier, do PMB, por 16%, e Kalil por 15%.
Uma das questões que tem protagonizado os debates nesta eleição, principalmente com candidatos à reeleição, é o enfrentamento à pandemia do coronavírus. O que talvez explique a popularidade de Alexandre Kalil, já que, ao contrário da postura negacionista e irresponsável do presidente Bolsonaro, Kalil vem defendendo posições de defesa da população diante do vírus.
Além de defender as medidas recomendadas pela comunidade científica, como distanciamento, quarentena e uso de máscaras, o candidato tem se posicionado contra o presidente no que diz respeito à vacina da China e a importância da vacinação de todos os brasileiros.
Sobre a afirmação de Bolsonaro de que se depender dele o governo não vai comprar a vacina da China, Kalil afirmou, em entrevista na quarta-feira (28), que “isso não há a menor possibilidade. Isso é um delírio”.
“A vacina sendo eficaz, a vacina dando segurança, se a vacina for uma boa vacina, a vacina vai chegar no Brasil através do Ministério da Saúde. Nós temos um instituto, exclusivamente, para vacinação da população brasileira respeitado no mundo inteiro. O Brasil é tido como um dos países que mais vacinam no mundo”, afirmou.
Alexandre Kalil também afirmou que é, inclusive, favorável à obrigatoriedade da vacina, e que, se reeleito, pretende instituir a vacinação como pré-requisito para matrículas escolares, participação em concursos públicos e acesso à benefícios sociais.
“Essa é uma questão superada desde Catarina, a Grande, na Rússia. Esse assunto já era velho na Revolta da Vacina. Se a ciência nos apresentar uma vacina segura e eficaz, ela deve ser aplicada”, disse Kalil.