“A opinião geral é de que a imagem do Brasil na área ambiental se deteriorou progressivamente no exterior. A nossa perda de credibilidade chegou ao limite, somos considerados um país irresponsável”, apontou a senadora e ex-ministra da Agricultura
A senadora e ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PP-TO), anunciou que está apoiando Lula na disputa presidencial porque Bolsonaro corrói a “credibilidade” do país no exterior e sua reeleição e atrapalha o agronegócio.
“A opinião geral é de que a imagem do Brasil na área ambiental se deteriorou progressivamente no exterior. A nossa perda de credibilidade chegou ao limite, somos considerados um país irresponsável”, apontou.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Kátia Abreu afirma que “votar no Lula não é uma ameaça às nossas fazendas e aos nossos negócios, neste momento só ele pode conseguir reverter essa situação caótica”.
A senadora comentou sobre a nova legislação ambiental que está sendo aprovada na União Européia, grupo que é o segundo maior comprador de produtos agrícolas brasileiros, que poderá vetar importações oriundas de áreas desmatadas.
Kátia Abreu disse que os “13 mil quilômetros de desmatamento ilegal na Amazônia desde 2019”, primeiro ano do governo Bolsonaro, colocam a exportação brasileira em risco, especialmente a de soja e carne bovina, “nossos dois principais produtos de exportação”.
“Em se confirmando esse quadro, teremos uma redução drásticas das nossas exportações, afetando diretamente o emprego, os preços e a balança comercial. Todos os brasileiros pagarão essa conta”.
“Peço a você que leia o que está escrito lá fora sobre o governo de Jair Bolsonaro e o Brasil. Votar no Lula não é uma ameaça às nossas fazendas e aos nossos negócios. Nesse momento, só ele pode conseguir reverter essa situação caótica junto à União”, acrescentou a ex-ministra.
A senadora Kátia Abreu é, como ela própria diz no vídeo, “produtora rural há 35 anos e representante do agro há 27 anos”, tendo sido presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e ministra da Agricultura.