A Latam vai suspender, a partir de abril, temporariamente, 21 rotas nacionais por conta do aumento dos combustíveis. A maior parte dos voos permanecerá suspensa entre abril e junho, mas há uma programação específica para cada rota.
Alguns voos afetados eram de rotas que ainda seriam inauguradas, como trajetos entre São Paulo e cidades como Montes Claros e Juiz de Fora, em Minas Gerais; Presidente Prudente, em São Paulo; Cascavel, no Paraná; e Sinop, em Mato Grosso. Outras rotas que estavam em operação também foram suspensas.
De acordo com a companhia aérea, quem já tinha voo comprado para esses destinos está sendo informado pela Latam e poderá remarcar o voo sem custo, solicitar o reembolso integral do valor pago ou optar por alguma rota alternativa com conexão. Todas essas alternativas são válidas até o vencimento do bilhete, 12 meses após a data da compra.
Além de destacar os impactos diretos no preço do petróleo, em função do conflito entre Rússia e Ucrânia, a companhia ressalta que a situação pode resultar em aumentos de preços das passagens e serviços adicionais em até 30%.
Na semana passada, a Latam admitiu que os preços de combustíveis têm impacto relevante no custo de operação e afirmou que o atual cenário demanda que a passagem fique mais cara.
“É inegável o impacto nos custos das companhias aéreas, em função da alta do preço do querosene da aviação (QAV) que, infelizmente, diante da imposição desse novo cenário de crise sem precedência e previsibilidade, afetará o aumento no preço das passagens”, disse nota da empresa.
Em uma declaração para o jornal Folha de São Paulo, no último dia 11 de março, o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, já havia falado sobre os impactos sofridos no setor por conta da pandemia e dos aumentos de tarifas ocorridos desde janeiro deste ano.
“Toda a indústria, não só a Latam, responde a esse tipo de crise com duas medidas: a primeira é um aumento das tarifas e, a segunda, uma redução da oferta. Uma em função da outra”, salientou Jerome para a Folha de São Paulo.
A culpa é da péssima gestão e da ganância da LATÃO, não dos combustíveis.
Falta é vergonha na cara dessa Diretoria da LATÃO.
Merece falir.
Logicamente muitos comentaristas aqui ainda acham que o descaso como o Asnodente com assuntos relacionados ao aumentos dos combustíveis não é a causa na planilha aérea com gastos de combustíveis.. Meu esses se pastarem nas esquinas ainda vão achar que é a “ganancia” das empresas.. Esses não filosofam nenhum um pouco?