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Lula vai assistir à estreia do Brasil na Copa do Mundo, que será na quinta-feira (24), vestido com o uniforme da Seleção em um auditório todo decorado com as cores verde e amarela. O evento se tornará ato em defesa das cores nacionais.
O ato e a decoração foram exigências do presidente eleito, que vê como fundamental o resgate das cores e dos símbolos nacionais das mãos do bolsonarismo.
Toda a equipe de transição, junto com Lula, vai assistir aos jogos da Seleção em um auditório no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde foi instalado o gabinete de transição.
Lula já tinha anunciado que assistiria à Copa do Mundo usando o uniforme da Seleção brasileira.
“A gente não tem que ter vergonha de vestir a nossa camisa verde e amarela. O verde e amarelo não é de candidato, não é de um partido. O verde e amarelo são as cores para 213 milhões de brasileiros que amam esse país”.
“Vocês vão me ver com a camisa verde e amarela, só que a minha vai ter o número 13”, continuou.
Ainda na pré-campanha, Lula pedia que as cores verde e amarela estivessem mais presentes nos atos e comícios contra Bolsonaro. “Nós precisamos resgatar essa bandeira. Essa bandeira é de quem trabalha, é das mulheres, dos negros, é da sociedade brasileira. Portanto, nós temos que ter orgulho de usar a nossa bandeira”, explicou o então pré-candidato.
As cores verde e amarela, assim como outros símbolos nacionais, foram sequestradas pelos bolsonaristas em suas manifestações. Jair Bolsonaro e seus filhos já posaram diversas vezes com camisetas verde e amarela com os dizeres “meu partido é o Brasil”.
Ao mesmo tempo em que se dizem “patriotas”, batem continência para a bandeira dos Estados Unidos e de Israel, oferecem a Amazônia para a exploração estrangeira e deixam o povo brasileiro passando fome.
Por puro puxa-saquismo e entreguismo, Jair Bolsonaro chamou o bilionário Elon Musk, presidente-executivo da SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla, para lançar um programa de “monitoramento ambiental” de queimadas e desmatamento da Amazônia, apesar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já possuir um sistema de monitoramento via satélite operando eficientemente na Amazônia.