O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News mostrará “quem é que financia essa porcaria, quem usa as redes para alimentar a raiva com informações falsas, colocando as pessoas contra as instituições”.
“Quero conversar com o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] para pedir que a CPI seja organizada, para que a gente consiga obter, de fato, informações sobre esse mundo que viraliza o ódio às instituições”, declarou Maia.
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Envolvendo senadores e deputados federais, a CPMI das Fake News foi instaurada para entender e combater os esquemas que produzem e divulgam notícias falsas na internet. Já foram convocadas para depor empresas como Whatsapp, Facebook e Twitter.
A coordenadora de mídias da campanha presidencial deBolsonaro, Rebecca Félix, que agora é assessora do Palácio do Planalto, também irá depor.
Os parlamentares do PSL que compõem a CPI, entre eles o senador Flávio Bolsonaro, posicionaram-se contra a convocação dos depoentes, dizendo que tudo aquilo não passa de uma encenação para perseguir Jair Bolsonaro. A bancada bolsonarista está fazendo de tudo para boicotar a CPI.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que a CPI será um “tribunal de exceção para julgar o presidente e julgar sua campanha”. Ela não explicou porque está colocando a carapuça na cabeça de Bolsonaro. Talvez porque ele tenha culpa no cartório.
Para Rodrigo Maia, a CPI das Fake News não é “um instrumento da esquerda, não é para pegar Jair Bolsonaro, mas para entender quem é que financia essa porcaria, quem usa as redes sociais para alimentar a raiva com informações falsas, colocando as pessoas contra as instituições”.
ALCÂNTARA
Na quarta-feira (25), Rodrigo Maia se comprometeu, após reunião com deputados, a não colocar em pauta o Acordo da Base de Alcântara, no Maranhão, enquanto o Ministério Público Federal (MPF) não se posicionar acerca da expulsão das comunidades quilombolas que habitam a região.
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