Ato de protesto aconteceu em Port Botany, na cidade de Sydney
Manifestantes ocuparam as dependências portuárias em Port Botany, na cidade australiana de Sydney, na quarta-feira (22), para protestar contra a chegada de um cargueiro israelense. Os manifestantes portavam bandeiras palestinas, exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza.
A polícia reprimiu a passeata com o argumento de que não havia sido permitida, bloqueou as vias de acesso ao porto, e prendeu mais de 20 pessoas acusando-as de “alteração de uma instalação importante”, sem que houvesse qualquer dano às instalações do porto.
Ahmed Abadla, do grupo Movimento pela Justiça na Palestina e um dos organizadores da manifestação, denunciou a força usada pela polícia, incluindo agentes a cavalo contra manifestantes, incluindo menores.
“Eles nos arrastaram, nos empurraram, nos jogaram no chão. Havia mulheres e crianças no protesto, e não respeitaram isso. Nosso objetivo é evitar qualquer tipo de violência em nossas manifestações. A polícia começou a agressão e a multidão ficou furiosa”, declarou Abadla ao jornal The Sydney Morning Herald.
ATAQUES DE ISRAEL A ESCOLAS E CIVIS NÃO PARAM
E, apesar das manifestações de repúdio em diversos pontos do mundo, os ataques de Israel não param. Dezenas de cidadãos foram mortos esta quinta-feira (23) em um bombardeio de caças israelenses que teve como alvo mais uma escola e casas de cidadãos no norte e centro da Faixa de Gaza.
Correspondentes da Agência de Notícias WAFA relataram que 27 pessoas foram mortas e pelo menos 93 ficaram feridas no atentado contra a escola Abou Hussein, afiliada à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados da Palestina (UNRWA), que acolhe centenas de pessoas deslocadas, no campo de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.
Pelo menos oito pessoas também morreram e outras ficaram feridas quando aviões de guerra bombardearam casas nos campos de Al-Breij e Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.
Outro ataque aéreo de ocupação teve como alvo uma casa na área de Ma’an, a leste de Khan Yunis, já no sul da Faixa de Gaza, deixando palestinos feridos.
