
Foi um tremendo fiasco o “ato” convocado pelos supremacistas brancos, no domingo (12), que mal juntou 20 débeis mentais racistas, que só escaparam de sentir um calor de parte dos milhares de antifascistas e anti-racistas presentes porque havia cinco policiais escoltando cada um dos lesados. Os manifestantes progressistas homenagearam Heather Heyer, assassinada há um ano atrás em Charlottesville, Virgínia, quando se manifestava contra a baderna ali promovida pela extrema-direita.
Precisou de fila dupla de carros de polícia, reforçada por policiais de motocicleta, para a “Unite the Right 2” conseguir chegar até o local previsto. Aliás, a polícia foi até a estação de metrô para recepcionar os pimpolhos da era Trump. Só faltaram colocá-los no colo e dar ‘dedeira’.
Como em Charlottesville havia faltado o mesmo entusiasmo em defender os manifestantes anti-racistas, aconteceu uma certa bronca com os agentes da polícia, e vários ovos e garrafas de água, destinadas aos filhotes da Ameri-KKK, acabaram sobrando para eles e até para alguns jornalistas mais afoitos. “Cops e Klan andam de mãos dadas”, bradaram os ativistas.
Conforme o Washington Post, os organizadores do ato extremista haviam previsto “400 participantes” ao pedirem ao Departamento de Parques autorização para seu ato. Jason Kessler, que organizou o comício Unite the Right no ano passado em Charlottesville, atribuiu o baixo comparecimento a questões logísticas e confusão em relação ao transporte. Há um ano atrás, os neonazistas haviam marchado pela cidade e invadido o campus com tochas, gritando sandices e agredindo transeuntes e opositores.