Defesa dos africanos se sobressaiu ao ataque português e classificou o time num jogo emocionante
A Seleção de Marrocos continua fazendo história na Copa do Mundo do Catar em 2022. Em uma partida eletrizante, a defesa dos africanos se sobressaiu ao ataque português e, com um gol de En Nesyri, os marroquinos se classificaram pela 1ª vez às semifinais da Copa do Mundo, feito inédito de uma Seleção do continente africano.
Desde o início da partida, Marrocos se sobrepôs à potência portuguesa. A defesa bem definida, com linhas altas e marcação a partir do meio de campo, os marroquinos não deram espaço e dificultaram a chegada de Portugal, que iniciou o jogo com Cristiano Ronaldo no banco, ao gol de Yassine Bounou.
Os africanos ainda levaram perigo para o gol de Diogo Costa em contra-ataques. Já no final da 1ª etapa, uma roubada de bola deixou Attiat-Allah livre para cruzar, e En Nesyri aproveitou uma saída ruim do arqueiro português para cabecear para o gol vazio.
Bruno Fernandes ainda teve uma ótima chance de empatar com um chute no travessão do goleiro Bono, no lance mais perigoso de Portugal no 1º tempo.
Já na volta do intervalo, o técnico Fernando Santos optou por CR7 no lugar de Rubén Neves. O Gajo foi fundamental na construção de jogadas ofensivas de Portugal, e já no final teve sua melhor oportunidade, quando saiu livre em frente ao gol marroquino, mas acabou bloqueado pelo goleiro. Durante o jogo, Amrabat foi crucial na partida e anulou CR7.
Pressionada, a seleção marroquina se viu cada vez mais sob o ataque dos portugueses ao longo do 2º tempo. Já aos 94 minutos, Walid Cheddira recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso da partida.
Apesar da pressão, Marrocos manteve a defesa e conquistou um feito inédito de todas as Seleções africanas, ao vencer Portugal e se classificar para a semifinal da Copa do Mundo.
OBRIGADO CR7
A derrota para Marrocos teve gosto amargo em especial para o maior craque português e um dos maiores do mundo. Aos 35 anos, Cristiano Ronaldo se despede das Copas após a sua quinta participação, infelizmente, sem nenhuma conquista.