Um diplomata membro da comitiva de Jair Bolsonaro que foi para Nova Iorque participar da Assembleia Geral da ONU testou positivo para Covid-19.
A informação foi confirmada pela CNN Brasil, Estadão e Folha de S.Paulo.
O diplomata embarcou para os Estados Unidos no dia 12 de setembro, antes da ida da comitiva de Jair Bolsonaro, e organizava os preparativos para a viagem.
Ainda não se sabe de quais reuniões ele participou ou se esteve na sede da ONU. O diplomata está isolado em um hotel e as pessoas com as quais ele teve contato estão sendo monitoradas.
A ONU foi comunicada do caso. À Reuters, um porta-voz da entidade disse que está em contato com a missão brasileira para tratar do assunto.
Em mais uma demonstração dos vexames que Bolsonaro está passando em a Nova Iorque, além do seu vergonhoso discurso na ONU, a assessoria de imprensa da Presidência disse desconhecer o caso.
A passagem de Jair Bolsonaro em Nova Iorque está sendo um vexame porque ele escolheu não se vacinar, além de ser recebido com manifestações e baixarias da sua comitiva.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um gesto obsceno em direção aos manifestantes que gritavam “assassino”, “genocida” e “mentiroso” para Bolsonaro em Nova Iorque.
Ele não pôde comer dentro de uma pizzaria e uma churrascaria teve que abrir um “puxadinho” na calçada para que pudesse receber a comitiva presidencial.
Em um encontro com o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, Jair Bolsonaro passou pelo constrangimento de dizer que não tomou vacina.
Johnson, que já foi vacinado, falou que o imunizante da AstraZeneca, desenvolvido na Inglaterra, é bom e orientou a população a usá-lo.
