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Os metroviários de São Paulo, que estão em campanha salarial e discutem o Acordo Coletivo da categoria, mantiveram o estado de greve após assembleia virtual nesta quarta-feira (1). Com 3.043 votos, a maioria (92%) rejeitou a proposta de acordo feita pela empresa e 79,26% decidiram manter o estado de greve.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, os trabalhadores, que inicialmente havia marcado greve para o dia 2, continuam mobilizados para garantir as negociações. Segundo o sindicato, hoje, durante a audiência, o Tribunal sugeriu a manutenção do Acordo Coletivo que vigorou até 30/4 durante o período da pandemia. 2.899 pessoas (95,27%) concordaram com a proposta do TRT de manutenção das cláusulas até o fim da pandemia.
A categoria participará de nova audiência com a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) amanhã, às 10h, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2).
Os metroviários alegam que o governo do Estado está tentando “retirar direitos”, como redução do porcentual de pagamento sobre horas extras de 100% para 50%, diminuição do adicional noturno de 50% para 20%, além da extinção de outras gratificações.
O Metrô, no entanto, alega que enfrenta queda acima de 70% na receita. Citando as reduções de salário implementadas na iniciativa privada, a companhia diz que propõe a manutenção integral dos salários e do emprego.
Em nota, o sindicato afirma que “os metroviários são trabalhadores essenciais, não pararam durante a pandemia prestando um serviço fundamental à população, especialmente para outras categorias essenciais no combate ao coronavírus”.