“A ‘obra’ do governo Bolsonaro só estará completa quando o Brasil estiver entregue ao desemprego, à precarização e à miséria”, afirmou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
Através de seu Twitter, Orlando comentou a notícia de que o governo Bolsonaro está cogitando demitir 40 mil servidores para conseguir privatizar os correios: “é um governo de sabotagem e traição ao país”.
Os Correios aparecem na lista de privatizações pretendidas por Bolsonaro e Paulo Guedes (ministro da Economia). Alegam falsamente que a empresa não é estratégica e traz prejuízo.
A empresa, nos últimos vinte anos, teve um lucro de R$ 16 bilhões (valor atualizado pelo IPC) por dezesseis anos seguidos e está presente em todos os municípios.
“Os Correios são uma empresa fundamental para o desenvolvimento econômico. Uma empresa bem estruturada, a principal de logística do país”, retrucou Orlando Silva durante discurso no plenário da Câmara feito no fim da legislatura de 2019. O deputado do PCdoB é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect -SP), Elias Cesário, conhecido pela categoria como Diviza, também rebate o governo e afirma que o “Correio é uma empresa que dá lucro. Nos últimos dois anos a empresa deu lucro e repassou recursos para o governo”. Ver “Bolsonaro mente sobre lucratividade para privatizar os Correios”, denuncia Diviza
Ele explica que a empresa também pratica o subsídio cruzado, quando “o maior banca o menor”.
“Aí eu te pergunto, as empresas privadas assumiriam essa situação? Elas se responsabilizariam pelo Acre, o Maranhão? Para eles não seria interessante. Tanto que, hoje, eles vendem os serviços deles de encomenda, mas, dependendo do local, eles reportam para os Correios. Eles acabam usando os próprios Correios”, diz o sindicalista.
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