“As decisões, a determinação de objetivos, a definição de recursos: tudo isto é ditado a Kiev por Washington. Estamos muito conscientes disso”, enfatiza Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
“Por tudo o que o regime de Kiev faz são responsáveis, em primeiro lugar, os seus criadores e curadores em Washington, Londres e, em geral, a Otan”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quinta-feira (4), denunciando que os países membros da Aliança Atlântica estão por trás do ataque com drones ucranianos contra o Kremlin.
A porta-voz destacou que os membros da aliança “destruíram o Governo legítimo na Ucrânia, colocaram aventureiros e bandidos no comando, forneceram-lhes dinheiro e armas, incutiram neles um sentimento de absoluta permissividade e impunidade e forneceram-lhes cobertura política e apoio militar”.
Comentando o ato de tentar assassinar o presidente Vladimir Putin na noite de terça-feira (2) com dois drones lançados contra o Kremlin, que foi frustrado pelos meios de combate eletrônicos russos, o porta-voz presidencial Dmitri Peskov reforçou que Washington está “indubitavelmente” por trás do ataque. “Tais decisões, a determinação de objetivos, a definição de recursos: tudo isto é ditado a Kiev por Washington. Estamos muito conscientes disso”, assegurou, acrescentando que o incidente não influenciou o funcionamento interno do Kremlin.
NÃO FICARÃO IMPUNES
“A explosão na ponte da Crimeia em 8 de outubro de 2022, ataques a alvos não militares nas províncias de Briansk, Belgorod e Rostov, numerosas sabotagens. Agora Moscou. As atividades terroristas e de sabotagem das Forças Armadas da Ucrânia estão ganhando impulso sem precedentes”, apontou o Ministério das Relações Exteriores, sustentando que “não há dúvida de que por trás disso está o regime de Kiev, que há muito de forma consciente se presta a apoiar e usar métodos terroristas contra a população civil e a infraestrutura”.
O ministério sublinhou que este crime é agravado pelo fato de que o Kremlin é a residência do chefe de Estado russo e que “o cinismo especial das autoridades nazistas ucranianas reside em que a tentativa de atentado contra a vida do presidente da Rússia foi realizada na véspera do Dia da Vitória e do desfile em 9 de Maio.”
A Chancelaria garantiu que essas ações não ficarão impunes. “Temos certeza de que todos os responsáveis serão encontrados. Castigos severos e inevitáveis os aguardam”, concluiu.
