O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que, na sexta-feira (20), detratou a atuação de deputados e senadores no Congresso Nacional.
Pacheco considerou que as críticas do governador são “oportunistas”, “gratuitas” e influenciadas pelo período eleitoral.
“Um país unido e conectado aos anseios da sociedade não se faz a partir de discursos oportunistas, da criminalização da política e de ataques gratuitos em período eleitoral”, escreveu o senador no sábado (21), em postagem no Twitter.
Em seu perfil na rede social, Pacheco continuou: “Ainda mais quando essas críticas recaem sobre um Congresso que entregou e continua entregando reformas que estavam engavetadas há anos beneficiando, principalmente, municípios e Estados no momento de crise aguda”.
Aliado de Jair Bolsonaro, Zema havia dito no dia anterior que deputados federais e senadores estão preocupados em votar “fundão”, em vez de analisar e votar reformas.
O governador mineiro tentará a reeleição em outubro deste ano, e um dos rivais será Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte.
O “fundão” a que se referiu Zema é o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, instituído em 2017 para compensar o fim de doações privadas às campanhas eleitorais.