Em conferência internacional realizada pela União Europeia (UE), na segunda-feira (4), com o objetivo de organizar um fundo para a pesquisa e desenvolvimento de uma vacina para o novo coronavírus, foram arrecadados 7,4 bilhões de euros (R$ 45 bilhões).
Mantendo a sua política contrária aos esforços conduzidos internacionalmente com a Organização Mundial da Saúde (OMS) à frente, o governo Trump se recusa a participar da iniciativa.
Do valor arrecadado, 53% serão destinados para a pesquisa e produção das futuras vacinas, 26% para pesquisar novos tratamentos e medicamentos, e 20% para desenvolver testes de diagnóstico.
“Essa campanha constituiu uma poderosa mostra da solidariedade mundial. Teremos que aprender a viver com o vírus até que possamos desenvolver uma vacina e nos assegurar de que ela possa chegar a todos os cantos do mundo”, disse a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que anunciou uma contribuição de 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,5 bilhões) por parte do órgão europeu.
O Japão contribuiu com 760 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões), a Alemanha com 525 milhões (R$ 3,2 bilhões), a França com 500 (R$ 3 bi), a Itália com 150 (R$ 912 milhões), a Espanha com 125 milhões (R$ 760 milhões) e Portugal com 10 (R$ 60 milhões).
A colheita resultou um apoio e reconhecimento global para a OMS, semanas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendesse as contribuições financeiras de seu país e, sem nenhum fundamento, acusara a organização de ocultar informação para proteger a suposta responsabilidade da China na propagação do Covid-19.
A pandemia já infetou mais de 3.6 milhões de pessoas, 1.5 milhões das quais residem na Europa, e matou mais de 250 mil doentes -143 mil destes na Europa- segundo contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins, referencia na questão, na terça-feira, 5.