O candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que o desemprego e o aumento da informalidade é consequência, entre outras coisas, da “reforma trabalhista” aprovada pelo governo Michel Temer, em 2017.
Segundo a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no país. A pesquisa, divulgada na sexta-feira (29), aponta ainda que mais de 300 mil pessoas começaram a trabalhar sem carteira assinada. Ao todo são mais de 34 milhões de trabalhadores sem emprego formal.
“Nós temos mais brasileiros na informalidade do que na formalidade. Agravou isso muito a tal ‘reforma trabalhista’, que foi feita em uma selvageria que eu não suspeitava que no século XXI pudesse acontecer”, disse o pedetista.
Para Ciro Gomes, as dificuldades para abrir uma empresa no país também agravam a situação do emprego. “As causas são o excesso de burocracia na relação de trabalho, o excesso de burocracia na formalização de empresas. E isso aqui é uma coisa que você pode e deve resolver removendo um entulho que chega a ser caricato”, enfatiza.
Segundo o presidenciável, para formalizar uma pequena empresa no Brasil, a pessoa “vai a 50 lugares ao mesmo tempo”. Ele acrescentou que, além de estimular meios para a geração de emprego, o governo também precisa diminuir os impostos em cima da população mais pobre. Ciro frisou que, caso eleito, vai implantar a cobrança de impostos proporcional à renda do cidadão.