O presidente reuniu ministros nesta segunda-feira (20) para detalhar as medidas de ajuda. “Há necessidade de definir ações imediatas porque a população precisa de ajuda de forma urgente”, disse ele
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros na manhã desta segunda-feira (20) para acompanhar as ações do governo federal na reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul após a tragédia provocada pelas chuvas. Para o presidente, há necessidade de definir ações imediatas porque “a população precisa de ajuda de forma urgente”.
Em sua visão, é necessário garantir bombas para escoar as águas nas cidades afetadas, principalmente Porto Alegre, onde apenas três das 23 bombas que existiam na cidade funcionaram durante a enchente. Tanto as comportas, que poderiam ter segurado parte das águas na capital, quanto as bombas, que poderiam fazer o escoamento, estavam em péssimo estado de conservação, o que agravou bastante a situação.
O governo federal já liberou recursos de diversas formas que somam um total que chega perto de R$ 70 bilhões para a reconstrução do estado. Ele também nomeou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, como ministro-chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
O presidente defendeu também que escolas sejam imediatamente reconstruídos em locais seguros para que as crianças possam retornar às aulas o mais rapidamente possível. A mesma coisa paras os hospitais, dada, segundo o presidente, “à situação de saúde que a água suja, com restos humanos e de animais, provoca no estado”. Para ele é importante definir as ações imediatas e as áreas prioritárias de ação.
Há um entendimento entre os ministros que participaram da reunião que é preciso se comunicar com clareza e ajudar o Rio Grande do Sul a retomar aos poucos algumas atividades, enquanto a água baixa em alguns pontos. Nesta segunda, a rede municipal de ensino iniciou a volta às atividades em Porto Alegre.
Participaram do encontro os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Educação, Camilo Santana; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; das Cidades, Jader Filho; da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta; o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa e o secretário Nacional de Assistência Social (MDS), André Quintão.
