O secretário da Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, disse em entrevista ao Correio Brasiliense que “o problema é que os servidores públicos só querem privilégios”, por isso que são contra a reforma da Previdência. “Se for tirar um pouquinho de privilégios, para eles é o fim do mundo. O mundo vai cair”.
Rolim disse ainda que governadores e prefeitos deveriam criticar menos a proposta apresentada pelo governo e “estar aqui, ajoelhados, agradecendo”, já que para ele, com essa proposta, o governo federal estará ajudando-os a controlarem suas contas.
Para o secretário, com a reforma da Previdência aprovada, “governos estaduais e municipais não vão ter “nada do que reclamar, nada”, pois “além de aumentar a alíquota automaticamente para 14%, dá oportunidade de aumentar mais, até os 22% da União”. “Podem criar alíquota extraordinária”, podem ainda “cobrar dos aposentados no que exceder o salário mínimo”, disse.
Nome do dito: Leonardo José Rolim Rodrigues. É funcionário da Câmara dos Deputados. Em janeiro, seu salário foi de R$ 32.785,66, além de outras vantagens, sendo que tinha (deve ter ainda) uma FG.
Quem entrou no serviço público federal após fevereiro de 2013 não se aposentará mais com o salário integral. O déficit do funcionalismo público tende a ser resolvido a médio/longo prazo. Quem já estava no serviço público vai se aposentar com o salário integral e, assim como contra quem já está aposentado, o governo nada pode fazer, pois eles têm direito adquirido.