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Familiares e vítimas do massacre de Marina Kue, em Curuguaty, Paraguai, comemoraram na quarta (4) dois anos da “Barraca da Resistência” erguida diante do Tribunal de Sentenças, em Assunção, para exigir a libertação dos camponeses injustamente condenados a até 35 anos de prisão por um crime que não cometeram.
Elogiando a determinação do movimento de solidariedade, o prefeito de Assunção, Mário Ferreiro, colocou uma placa no local saudando a luta por justiça. “Infelizmente,. aqui, se buscou culpados desde o primeiro momenot, bodes expiatórios, e nunca chegar a verdade”, denunciou.
Em 15 de junho de 2012, o assassinato de 11 camponeses e 6 policiais por atiradores – com digitais dos EUA – em Curuguaty, serviu como pano de fundo para a derrubada do presidente Fernando Lugo uma semana depois. Os camponeses que ocupavam terra pública foram condenados por “homicídio doloso”, “formação de quadrilha” e “invasão de imóvel alheio”, sem a comprovação de nenhuma das acusações. Testemunhos foram desconsiderados e inúmeras provas – como a filmagem realizada pelo helicóptero da polícia – desapareceram.
Mário Ferreiro, defendeu a imediata libertação de Villalba, Castro, Quintana e Olmedo.