“Esses atos são uma tentativa de ofuscar a essência do dia 1º de maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador”, afirmou Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse neste domingo (1) que manifestações com pautas antidemocráticas, com pedidos de intervenção militar e fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal), são “anomalias graves”, numa referência aos atos golpistas convocados por Bolsonaro neste domingo.
O senador criticou a tentativa de Bolsonaro de manipular uma data tão importante para os trabalhadores. “Esses atos são uma tentativa de ofuscar a essência” do dia 1º de maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador, prosseguiu Pacheco. “As comemorações do 1º de Maio são manifestações populares que expressam a vitalidade da Democracia”, destacou.
“Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros. Isso serve ao Congresso, para a sua melhor reflexão e tomada de decisões”, destacou o presidente do Congresso Nacional. “Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, completou.
Esvaziados, os atos convocados por Bolsonaro procuraram dar legitimidade ao decreto inconstitucional que indultou o deputado fascista Daniel Silveira, que foi condenado pelo STF por atacar a Constituição e a democracia e ameaçar de morte ministros do STF. Não por outro motivo, eles estavam repletos de faixas e cartazes pregando o golpe de Estado, a volta do AI-5, o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, a perseguição aos comunistas e outras ilegalidades.
Um presidente que usa uma data como o primeiro de maio, para exortar a anarquia, incentivar a bárbare institucional, com fins facista, merece uma resposta em outubro da população brasileira em peso.í