O líder chinês, Xi Jinping, parabenizou o presidente russo, Vladimir Putin, por sua vitória histórica nas eleições nas quais obteve 87% dos votos, com uma participação recorde de 77% dos eleitores.
Na mensagem, Xi expressou que a vitória de Putin é a prova de que goza do apoio do povo russo e manifestou confiança de que, sob a sua liderança, a Rússia “será capaz de fazer maiores conquistas no desenvolvimento nacional”.
Xi acrescentou que a China atribui grande importância a laços bilaterais vibrantes.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse que Pequim espera que a cooperação russo-chinesa “continue avançando” sob a orientação estratégica dos dois presidentes. “China e Rússia são os maiores vizinhos um do outro e parceiros estratégicos abrangentes na nova era”, ele acrescentou.
Durante seu discurso de vitória na noite de domingo, Putin destacou que os laços Rússia-China são um “fator estabilizador” para todo o quadro das relações internacionais, expressando esperança de que esses laços sejam mantidos, em grande parte devido ao “nosso bom relacionamento pessoal com o presidente da República Popular da China”.
Respondendo a repórteres, após o discurso da vitória no domingo, Putin disse ainda que Taiwan, “é claro, é parte integrante da República Popular da China”. Ele acrescentou que as tentativas dos ‘inimigos’ da China de atiçar provocações em torno de Taiwan, bem como sanções para enfraquecer o país, estão “fadados ao fracasso total”.
Rússia e China desfrutam há décadas de laços econômicos e políticos estreitos, com Pequim se recusando a apoiar sanções ocidentais sem precedentes contra a Rússia por causa do conflito na Ucrânia.
A profunda parceria entre os dois países foi reforçada pela visita histórica de Xi a Moscou em março passado. Putin retribuiu, viajando a Pequim em outubro.
Também o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e uma série de líderes de repúblicas pós-soviéticas, do Caribe e da América Latina enviaram mensagens de parabéns a Putin. No assim chamado Ocidente, líderes perto de bater recorde em desaprovação em seus países se morderam de inveja com o apoio em massa da população russa a Putin, o que chamaram de “injusto”.
