Enquanto o Bolsonaro realizava um pronunciamento neste 7 de setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil, panelaços contra seu (des)governo aconteceram em diversas cidades do país.
Após promover aglomerações inclusive com crianças, em Brasília, no dia de hoje, Bolsonaro defendeu, novamente, a ditadura, em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele não fez qualquer menção ao coronavírus, às 126.696 vítimas da Covid-19, ou ao desemprego que assola o país.
“Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro afirmou que no “histórico 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga”, o Brasil disse ao mundo que “nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra nação e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade”, afirmou o presidente, que bateu continência à Bandeira dos EUA, em seu pronunciamento de menos de três minutos.
Em seu discurso, Bolsonaro tenta fazer uma revisão da história brasileira e criar uma exaltando o golpe de 1964 e a ditadura que durou 21 anos no país. Segundo ele, o golpe foi uma resposta a “ameaça do comunismo” que comandava o país.
“Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre”, disse Bolsonaro ao defender a ditadura.
“Somos uma Nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua Pátria. Orgulho de ser brasileiro”, concluiu Bolsonaro.
Confira os protestos:
São Paulo
Salvador
Santo André
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
Maceió