Moro caiu dois pontos e está com 7% e Ciro subiu de 5% para 7% em um mês
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quarta-feira (9), registrou que a vantagem de Lula sobre Bolsonaro é de 22 pontos percentuais, tendo o primeiro atingido 45% das intenções de voto.
O levantamento também ouviu a população sobre sua avaliação do governo Bolsonaro. A rejeição subiu um ponto e chegou a 51%, enquanto a avaliação positiva ficou em 22%.
Foram ouvidas duas mil pessoas entre os dias 3 e 6 de fevereiro.
No levantamento estimulado, quando são apresentados os nomes dos candidatos para os entrevistados, o cenário com todos os pré-candidatos foi o seguinte:
Lula (PT): 45%
Jair Bolsonaro (PL): 23%
Sergio Moro (Podemos): 7%
Ciro Gomes (PDT): 7%
João Doria (PSDB): 2%
André Janones (Avante): 2%
Simone Tebet (MDB-MS): 1%
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Felipe D’Ávila (Novo) não pontuaram.
Em relação à pesquisa de janeiro, Bolsonaro e Lula continuaram com a mesma pontuação. O ex-juiz Sergio Moro caiu dois pontos. O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, subiu de 5% para 7% em um mês.
João Doria caiu um ponto percentual. Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Felipe D’Ávila mantiveram o mesmo percentual de intenções de voto. A pesquisa de fevereiro foi a primeira em que André Janones participou.
Na simulação de segundo turno, Lula vence Jair Bolsonaro por 54% contra 30%. Lula também venceria, se as eleições fossem hoje, todos os demais candidatos.
REJEIÇÃO A BOLSONARO E SEU GOVERNO
A pesquisa mostrou que a rejeição ao governo de Jair Bolsonaro cresceu um ponto percentual, atingindo 51%. Entre as mulheres, sua rejeição é de 54%, mas foi entre os homens que mais cresceu entre janeiro e fevereiro, passando de 44% para 48%.
53% da população avalia que o governo de Jair Bolsonaro está pior do que esperava, 29% avaliam que não está nem melhor e nem pior, enquanto 16% disseram que está melhor do que esperava.
A população também rejeita as medidas de seu governo em diversos pontos. O principal deles é o combate à inflação, onde 80% dos brasileiros desaprovam a atuação de Bolsonaro.
Em janeiro de 2022, a inflação medida pelo índice IPCA chegou a 0,54%, que é o maior número desde 2016. No acumulado de um ano, a inflação foi de 10,38%.
Em relação ao combate à Covid-19, 65% dos brasileiros desaprovam as medidas tomadas pelo governo Bolsonaro. Hoje, pela sabotagem ao distanciamento social e atraso na compra de vacinas, o Brasil está com 634 mil mortos pelo coronavírus.
Nos campos do combate à corrupção, redução da violência e geração de empregos, o jeito com que Bolsonaro lidou com os problemas também foi rejeitado por 62%, 61% e 63%, respectivamente.
