Declaração do Ministério do Exterior da Rússia dirigiu-se em comunicado ao embaixador de Israel em Moscou para dizer que a continuação e a elevação no número de mortos e feridos na Faixa de Gaza “é inaceitável”.
No mesmo sentido, pronunciou-se o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov: “Nós estamos extremamente preocupados com o crescente número de perdas humanas na escalada entre Israel e Palestina”.
Funcionários da Saúde na Faixa de Gaza declararam que o número de vítimas fatais já atinge os 223 em menos de 10 dias. As bombas destruíram edifícios (um deles sede da agência de notícias Associated Press), casas – que desabam sobre os moradores-, ruas, hospitais e clínicas, e até uma fábrica de água dessalinizada, o que deteriora ainda mais as já precárias condições de vida dos habitantes da faixa.
Em Israel o número de mortes subiu para 12.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em conversa telefônica com Netanyahu, nesta quarta-feira (19) disse que sua “expectativa é uma desescalada ainda hoje, rumo a um cessar-fogo”.
Depois da conversa, Netanyahu persistiu que “não há data prevista”, para a suspensão do bombardeio.
Já o porta-voz do Hamas, Hazem Qassam, disse que para a “restauração da calma, Israel deve ser compelida a parar com sua agressão em Jerusalém e seu bombardeio a Gaza”.
