França homenageou vítimas da Covid, Orlando foi apresentado como lutador antirracista por Lecy Brandão e Boulos foi defendido por Wagner Moura. Joice explicou saída do governo, Matarazzo disse que sempre quis ser prefeito e Artur do Val que só usa dinheiro privado. Sabará deu seu endereço na internet
Cada um dos nove candidatos à Prefeitura de São Paulo com direito a tempo de TV usou o primeiro dia de campanha na telinha para apresentar as suas credenciais. Celso Russomano (Republicanos) lembrou as derrotas em eleições anteriores e pediu uma nova chance aos paulistanos, mostrando imagens dele junto com Jair Bolsonaro. Repetiu o que sempre falou nas eleições anteriores, que defende o consumidor.
O prefeito Bruno Covas (PSDB), com um largo tempo de propaganda, iniciou seu programa mostrando seu empenho em atrair recursos para melhorar a saúde da cidade. Descreveu uma viagem a Washington para obter verbas do BID com vistas à construção e reforma de hospitais e UBSs. Fez uma balanço de como agiu no combate à pandemia e mostrou a maneira como vem enfrentando sua doença. Disse que está bem, animado e que gosta de ser prefeito. Ligou sua imagem à de seu avô, Mário Covas.
Márcio França (PSB) iniciou sua apresentação se solidarizando com as vítimas da Covid-19. Citou exemplos de cidades que iniciaram mais cedo os cuidados mais rigorosos para evitar a propagação do vírus e afirmou que, “sem querer criticar ninguém, os paulistanos saberão fazer o seu julgamento”. Ele concluiu com seu bordão: “aqui tem palavra”.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) foi apresentado pela deputada estadual, cantora, compositora e sambista, Lecy Brandão, sua colega de partido. Ela destacou a importância da luta de Orlando contra o racismo. Destacou as qualidades do candidato, um parlamentar negro, que vem se destacando no trabalho do Congresso Nacional, na defesa dos interesses do Brasil, de São Paulo e dos trabalhadores.
Guilherme Boulos (PSOL) recebeu o apoio do ator Wagner Moura, que apontou a oportunidade dos paulistanos terem na Prefeitura a figura de um “representante corajoso” dos movimentos populares em companhia da ex-prefeita Luiz Erundina, também do PSOL. Andrea Matarazzo (PSD) disse que conhece São Paulo como a palma de sua mão e que sempre quis ser prefeito de São Paulo.
Joice Hasselmann (PSL) explicou que apoiou a reforma da Previdência porque era líder do governo. Usou seu tempo para explicar a saída do governo. Usou também muito desenho animado. Artur do Val (Patriotas) afirmou que ele é o único candidato que só usa dinheiro privado na campanha e Felipe Sabará (Novo) usou seu programa para divulgar o endereço de sua página na internet para que os eleitores possam conhecê-lo.