O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) criticou, em nota divulgada na terça-feira (17), o “silêncio desconcertante” de Roberto Campos Neto, presidente do BC, diante dos atos terroristas de bolsonaristas que vandalizaram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, no último dia 8, no Distrito Federal.
“O Sinal estranha tal apatia institucional principalmente quando, passados nove dias dos atentados contra as sedes dos três Poderes, em Brasília, fato que, prontamente, o atentado foi repudiado por organizações dos variados setores da sociedade, inclusive a FEBRABAN”, diz a nota da entidade.
O Sindicato lembra que, um dia após os atos, se manifestou em nota pública de repúdio assinada pelo presidente do Sinal, Fábio Faiad Bottini, afirmando que os atos de vandalismo “demandam, além do rechaço de toda a sociedade brasileira e da comunidade internacional, uma investigação célere e punições exemplares, conforme o rigor da lei”.
Na nota que cobra o posicionamento da direção do banco, a entidade diz, ainda, que entende que “o chefe do BC, instituição de Estado indispensável à promoção de um país mais desenvolvido e democrático, deveria vir a público manifestar-se em defesa da democracia e em contraposição a qualquer ameaça ao Estado Democrático de Direito.”