53% dos eleitores disseram que Bolsonaro é ruim ou péssimo. Eram 50% há 15 dias. Só 29% mantêm apoio ao presidente
Cresce o número de brasileiros que consideram o trabalho de Jair Bolsonaro (PL) “ruim” ou “péssimo”. Aumentou de 50% para 53% os que rejeitam o trabalho do governo. Os mesmos 29% da pesquisa anterior, de 15 dias atrás, avaliam que Bolsonaro desempenha um trabalho “ótimo” ou “bom” à frente do Planalto.
A piora da inflação de combustíveis, com aumento do diesel e gasolina, e dos alimentos, além dos escândalos de corrupção no Ministério da Educação e dos desvios de verbas pelo chamado orçamento secreto, uma aberração já denunciada pelo STF, provocaram a piora na avaliação de Bolsonaro.
O resultado indica que a melhora na avaliação de Bolsonaro, que vinha sendo observada, se estancou. A queda interrompe um processo que vinha se afirmando no início de 2022. Bolsonaro registrava uma ascensão gradual na taxa bom/ótimo desde dezembro de 2021. Essa trajetória teve um “tropeço” no meio de março. Agora, a estabilidade na taxa e a oscilação para cima na ruim/péssimo evidenciam que o ciclo de melhora parece ter passado.
Os dados foram coletados de 10 a 12 de abril de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 322 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
