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Trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) e estudantes secundaristas se reuniram, nesta terça-feira (30), para discutir ações contrárias à proposta de privatização do saneamento em São Paulo, defendido pelo governador Tarcísio de Freitas.
A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Sabesp (Sintaema), onde a direção da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) apresentou proposta de ação junto aos estudantes secundaristas e à comunidade escolar em defesa da Sabesp.
“Muito importante essa iniciativa dos jovens estudantes em se somar à luta e criar uma campanha focada na comunidade escolar e nos estudantes secundaristas. Por onde vamos, temos defendido que a defesa da Sabesp é uma bandeira de todos e todas, pois quando falamos de água, falamos de saúde e de vida. Ou seja, dois bens preciosos que estão em risco graças à política privatista de Tarcísio de Freitas”, ressaltou o presidente do Sintaema, José Faggian.
O presidente da UMES, Lucca Gidra, afirmou que a entidade atuará para alertar tanto estudantes, seus familiares e trabalhadores das escolas. Lucca enfatizou que a privatização da Sabesp representa privatizar o direito de acesso à água, mas que o projeto do governo estadual é privatizar tudo que for possível.
“A privatização da Sabesp compõe um projeto bem maior de Tarcísio, que mira direitos como Saúde e Educação. Nós secundaristas estamos atuando para alertar que esse pacote privatista é uma violação de nossos direitos”, disse Lucca.
O Sintaema tem alertado que as experiências de privatização no Brasil e no mundo demonstram uma queda de qualidade dos serviços prestados à população e o aumento abusivo das tarifas e serviços, levando inclusive ao aumento das reestatizações em cidades como Paris, Berlim e Buenos Aires.