Enquanto Bolsonaro passeia por Roma e não dá a mínima importância e não participa da COP26 (26ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima), neste domingo (31), em Glasgow, na Escócia, 13 governadores e mais sete representantes dos Estados marcaram presença no evento.
Representando o governo federal participam os ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite; das Comunicações, Fábio Faria; e das Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Entre os governadores presentes à Conferência estão os de São Paulo, João Doria (PSDB); Paulo Câmara (PSB), Pernambuco; Mauro Mendes (DEM), Mato Grosso; Camilo Santana (PT), Ceará; Gladson Cameli (PP), Acre; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; Wellington Dias (PT), do Piauí, e Marcos Rocha (PSL), de Rondônia, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
“A COP-26 será uma boa oportunidade para levarmos as ações que estamos fazendo aqui no Espírito Santo dentro do Programa Estadual de Mudanças Climáticas, mas especialmente, vou levar, enquanto presidente do Consórcio Brasil Verde, que é a coalizão dos Governadores pelo Clima, o nosso modelo de governança. Pela primeira vez, o Brasil tem uma organização dos entes subnacionais tratando de um tema importante e que vai permitir que possamos trabalhar para dentro dos nossos estados com ações que têm objetivo de reduzir as emissões, como obras de adaptações às mudanças climáticas e ações mais contundentes na área de prevenção”, afirmou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, presidente do Consórcio Brasil Verde, que reúne 22 governadores.
O governador de São Paulo, João Dória, que chegou a Glasglow no sábado, abriu a participação do Estado de São Paulo na Conferência na manhã deste domingo (31).
“Estamos aqui para destacar a importância das ações realizadas pelos governos subnacionais. Estas ações devem ser acompanhadas com o aporte dos governos estaduais e do governo federal o mais fortemente possível, porque as cidades não são responsáveis por uma parte importante das emissões de carbono, mas também pelo fato de que as cidades são justamente os territórios onde os impactos dessas emissões são sentidos pela população”, disse Doria.