Soldados israelenses destruíram um centro de segurança palestino para a testagem em massa do novo coronavírus, em Jenin, na Cisjordânia ocupada. De acordo com a agência de notícias Wafa, o posto de controle havia sido erguido pelas forças de segurança palestinas na entrada da cidade para auxiliar no combate à covid-19.
O Ministério da Saúde da Palestina informou nesta segunda-feira (20) ter registrado, em apenas 24 horas, mais 468 novos casos e três mortes, totalizando 8.360 casos e 65 mortes. Conforme as autoridades médicas, 40 pacientes encontram-se sob tratamento intensivo, incluindo três pacientes colocados em respiradores, não havendo registro de recuperação.
A mando do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a ação militar israelense também deixou ferido na perna um homem palestino no campo de refugiados de Jenin, invadido por soldados em busca de ativistas que protestavam contra a ocupação. Os militares abriram fogo antes de saírem da cidade, prenderam outras duas pessoas e o posto de controle foi destruído, mesmo em meio ao avanço do surto de coronavírus.
Levantamento da Organização Não-Governamental (ONG) de Direitos humanos B’Tselem aponta que mesmo em meio à pandemia, junho registrou um pico de demolições israelenses, resultando em 151 palestinos desabrigados, incluindo 84 menores de idade.
No último domingo o governador palestino de Jerusalém, Adnane Gheith, foi detido “por violação da lei de soberania (israelense) e por planejar um ato terrorista”. É a primeira vez que o governador é detido por suspeita de “terrorismo” e atividades ilegais, disse seu advogado, sem dar mais detalhes. A polícia sionista alegou que o governador estava sendo “interrogado pelas forças de segurança”.
Israel mantém ocupada Jerusalém Oriental, um setor palestino da cidade, desde 1967. A anexação do território, sediado na Cisjordânia, nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.
Mais uma maldade criminosa de Israel para com os PALESTINOs.