Linguista denuncia que Trump “matou milhares de norte-americanos” ao ocultar riscos da pandemia e o qualifica como “o gangster da Casa Branca”
“Isto soa forte, mas é verdadeiro: é o pior criminoso da história, sem lugar a dúvidas. Nunca houve uma figura na história política que tenha se dedicado tão apaixonadamente a destruir os projetos para a vida humana organizada na terra no futuro próximo”, declarou o linguista norte-americano, Noam Chomsky, referindo-se ao presidente Donald Trump.
Em declarações à revista trimestral de Nova Iorque, Jacobin, o linguista e intelectual norte-americano, Noam Chomsky aprofundou suas críticas a Donald Trump. afirmou.
Chomsky ressaltou, em entrevista no dia 23 de junho, que sua definição sobre o presidente dos Estados Unidos “não é um exagero”, e o qualificou como um “ditador de latão”.
“O mundo se recuperará da pandemia a um custo terrível”, disse o lingüista, afirmando que “o morticínio se amplifica enormemente pelo gangster da Casa Branca, que tem causado a morte de dezenas de milhares de estadunidenses, o que transforma os Estados Unidos no pior lugar do mundo (em relação ao coronavírus)”, por ocultar os riscos e se negar a tomar medidas necessárias.
Com mais de 2,4 milhões de contagiados e 123 mil mortos, Trump defende menos testes de coronavírus e promove o não uso de máscaras.
Em entrevista ao jornal The Guardian, em maio, já havia denunciado o presidente dos Estados Unidos pela morte de “milhares de pessoas”, provocada pelos cortes no financiamento da atenção médica e pela transferência de suas responsabilidades aos governadores dos estados durante a pandemia de coronavírus. Qualquer semelhança com as atitudes de Bolsonaro no Brasil não é mera coincidência.