O Washington Post saiu ironicamente em socorro da Casa Branca, solicitando que “deixem a equipe de Trump comer em paz”. É que está virando moda os auxiliares de Trump serem hostilizados por causa da xenofobia e crueldade contra imigrantes e seus filhos. No domingo, o The Red Hen, restaurante de Lexington, Virgínia, se recusou a servir à secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee, e seu grupo.
No primeiro caso a chamar a atenção, a chefe da repressão, isto é, do Homeland, Kirstjen Nielsen, foi vaiada no restaurante de Washington MXDC Cocina Mexicana e teve seu jantar interrompido aos gritos de “vergonha”. Como pode ela desfrutar de um jantar mexicano quando está deportando e prendendo dezenas de milhares de pessoas que chegaram em busca de asilo nos Estados Unido”, bradou uma das pessoas a quem a presença de Nielsen e seus guardas costas causou náuseas.
Conforme The Hill, estão se avolumando as manifestações contra a perseguição aos imigrantes sem documentos, com grupos bloqueando ônibus que levam imigrantes detidos. No dia 30, está convocada uma manifestação nacional. Sob pressão, o Homeland montou uma força tarefa para reunificar as famílias mas 2.047 crianças prosseguem separadas e muitas delas os pais não têm a menor notícia.
Enquanto isso, um ex-assessor de Trump, Tom Bossert, considerou improvável que o tribunal federal que previamente impediu que Obama mantivesse crianças detidas por mais de 20 dias agora atenda o presidente bilionário, que em sua ordem executiva determinou ao Departamento de Justiça reivindicar junto ao mesmo tribunal a revogação da decisão anterior. Conforme a NBC News, “pais desesperados na fronteira apelam a promotores para localizar seus filhos”.