Wizard depõe na CPI nesta quarta-feira ASSISTA

O bilionário seguidor de Bolsonaro, Carlos Wizard. Foto: Reprodução
https://www.youtube.com/watch?v=n_i-k-7MrHA

A CPI deve ouvir hoje o bilionário bolsonarista Carlos Wizard, integrante do chamado “gabinete da sombra”, formado por Bolsonaro para não enfrentar a pandemia como deveria e receitar cloroquina.  

O primeiro testemunho de Wizard foi marcado para 17 de junho, mas ele não compareceu.

Ao saber que seria convocado pela comissão, o empresário tentou inicialmente ser ouvido por videoconferência, o que lhe foi negado.

Apesar de ter obtido habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para não responder a perguntas que o incriminassem, o empresário não se apresentou ao colegiado, o que o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), definiu à época como um desrespeito “não com a CPI, mas com o STF”.

Ele estava nos EUA e retornou ao Brasil na segunda-feira (28). A Justiça Federal em Campinas (SP) autorizou a retenção de seu passaporte, o que foi feito assim que ele desembarcou no Aeroporto de Viracopos (SP).

A convocação de Wizard foi solicitada por meio de requerimento apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que julga ser essencial “esclarecer os detalhes de um ‘ministério paralelo da saúde’, responsável pelo aconselhamento extraoficial do governo federal com relação às medidas de enfrentamento da pandemia, incluindo a sugestão de utilização de medicamentos sem eficácia comprovada e o apoio a teorias como a da imunidade de rebanho”.

Já foram aprovados, inclusive, requerimentos para quebra de sigilo bancário, telefônico, telemático e fiscal de Wizard.

Com informações da Agência Senado

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