O Brasil ultrapassou as 12 mil mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) nesta terça-feira, 12. De acordo com o Ministério da Saúde, foram computados 881 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o número total para 12.400 – ontem eram 11.519.
Já os casos de infecção pela Covid-19 são 177.589, na segunda eram 168.331. A quantidade de novos casos confirmados de ontem para hoje foi 9.258
O ministério divulgou ainda que, ao todo, 72.597 pessoas se recuperaram da Covid-19, enquanto 92.593 estão em acompanhamento. A pasta também informou que 2.050 óbitos estão em investigação. A taxa de letalidade da doença no país é de 7%.
De acordo com o mistério, a maior parte das mortes divulgadas hoje refere-se a outros períodos, mas foram computadas de ontem para hoje após investigação concluída ou em andamento. Nos últimos três dias, segundo a pasta, ocorreram 206 óbitos.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.949). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.928), Ceará (1.280), Pernambuco (1.157) e Amazonas (1.098).
Europa
O Brasil ultrapassou a Alemanha em número total de casos confirmados da Covid-19 e se tornou o 7º país no mundo com mais casos da doença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. O país europeu contabilizava 173.034 casos confirmados da Covid-19 até esta terça.
Segundo os dados do levantamento da Universidade Johns Hopkins desta terça, o Brasil é o sexto na lista de países com mais mortes em função do novo coronavírus, e fica atrás apenas de Estados Unidos (81.805), Reino Unido (32.769), Itália (30.911), França (26.994) e Espanha (26.744).
Brasil e Estados Unidos levam as Américas para posto superior à Europa, em número de casos de coronavírus, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) .
Enquanto o continente americano somava, ainda no início desta terça-feira, 1,74 milhão de casos, a Europa contabilizava 1,73 milhão.
De acordo com todos os especialistas e autoridades sanitárias, a única forma de conter com mais rapidez o avanço do vírus, evitando a sobrecarga do sistema de saúde e por fim, poupando vidas e a economia, é o isolamento social.
Uma pesquisa, divulgada hoje, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em conjunto com o Instituto MDA evidenciou que a maior parte da população brasileira aprova as medidas de isolamento social e defende que elas sejam praticadas por todos, mesmo por aqueles que não estão no grupo de risco para o novo coronavírus.
A pesquisa mostra ainda que o governo Jair Bolsonaro perdeu apoio em meio à pandemia. O percentual daqueles que avaliam seu governo como ruim ou péssimo subiu de 31% para 43,4% entre janeiro e maio.