Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (04), que o governo irá pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial, no entanto, com valor menor do que os atuais R$ 600.
“Vai ter, também acertado com o [ministro da Economia] Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os atuais R$ 600, para ir partindo exatamente para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões”, disse Bolsonaro.
Diversos parlamentares defendem a prorrogação do benefício, mas mantendo o valor atual. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também defendeu que o governo encaminhe ao Congresso uma proposta de prorrogação da vigência do auxílio. Segundo Maia, os parlamentares avaliam que são necessárias mais duas ou três parcelas no mesmo valor atual de R$ 600.
“Ninguém nega o impacto nem a necessidade, nem o governo. Agora, se o impacto é grande, vamos tentar criar soluções no Orçamento para ver se tem algum espaço para construir uma solução para manutenção dos R$ 600 por mais 60 dias, pelo menos”, destacou Maia.
Segundo dados da Caixa, cerca de 59 milhões de pessoas receberam o auxílio, sendo a maioria cadastrados no programa Bolsa Família. Outros 16,5 milhões foram identificados como inconclusivos e necessitam de complementação cadastra e não receberam. Já para 36.858.102 trabalhadores considerados inelegíveis não cabe nem a possibilidade de recorrer para ter acesso ao benefício.