Ele defende que o valor seja mantido em R$ 600. “Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados”, destacou
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado (20), em rede social, que é a favor da prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600. “A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais 2 ou 3 meses. Todos os indicadores apontam uma forte queda da economia no terceiro trimestre”, postou Maia no Twitter.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro, que inicialmente havia proposto que a ajuda emergencial fosse de R$ 200, afirmou que o endividamento do governo seria um fator de dificuldade para manter o auxílio emergencial por mais duas parcelas de R$ 600, além das três já definidas por lei. Se o governo quiser reduzir a ajuda emergencial para R$ 300, como vem sendo aventado por integrantes do governo, ele terá que enviar um novo projeto ao Congresso.
Maia afirmou que sua posição de prorrogação dos R$ 600 é a mesma da maioria dos parlamentares e disse que o governo federal não pode mais esperar para tomar uma decisão. “Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora”, disse.
A tendência majoritária é que, assim como ocorreu da primeira vez, o Congresso Nacional aprove o valor de R$ 600 e não os R$ 300 pretendido por setores do governo. Na primeira votação, o governo federal defendia uma ajuda emergencial de R$ 200, o Congresso Nacional defendia R$ 500. O resultado final acabou sendo aprovada uma ajuda de R$ 600 por consenso.
Diversos economistas, das mais variadas tendências políticas, também defendem a prorrogação da ajuda emergencial e, assim como Rodrigo Maia, consideram que o valor deve ser mantido em R$ 600. Alguns consideram, no entanto, que a situação da economia do país é tão grave que a ajuda emergencial deveria ser prorrogada até o final do ano.