Depois de ter exonerado Vicente Santini da Casa Civil por ter viajado para a Índia usando um avião da Força Aérea, Jair Bolsonaro o nomeou como secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República.
O cargo é o segundo na hierarquia da Secretaria-Geral da Presidência.
Santini, que era secretário-adjunto da Casa Civil, foi exonerado em janeiro de 2020 depois da imprensa informar que ele usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para acompanhar a comitiva presidencial em viagem à Índia.
Primeiro, Bolsonaro trocou seu cargo, mas depois o demitiu. Na época, Bolsonaro disse que o que Vicente fizera era “inadmissível” e que ele deveria ter usado um vôo comercial. Completou afirmando que o uso da aeronave não era “ilegal”, mas “imoral”. Em setembro, Vicente Santini foi nomeado assessor de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
Santini chegou ao governo com respaldo da família Bolsonaro por ter amizade desde a infância com os filhos do presidente.
Na segunda-feira (8), seu nome voltou a aparecer no Diário Oficial com sua nomeação na Secretaria-Geral da Presidência da República.
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Essa é a nova política desse desgoverno usar dinheiro público com viagens para esse elemento.