Prefeitura de SP ataca servidores para garfar 7% dos seus salários

Foto: Suamy Beydoun-AGIF

Durante sessão que poderia decidir sobre a reforma da Previdência de João Dória (PSDB), nesta quarta (14), manifestantes foram recebidos com cassetetes e bombas de efeito moral pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Câmara de Vereadores de São Paulo.

Os professores e funcionários da rede municipal estão em estado de greve desde a última sexta-feira (09), contra a proposta do prefeito (PL 621/2016) de subir sua contribuição previdenciária de 11% para 14% e criar uma complementar que varia de 1% a 4%. Além disso, a reforma prevê um teto de R$ 5000 para aposentadorias, cujos recursos complementares seriam geridos de maneira privada pela Sampaprev.

Os manifestantes, que tinham feito um acampamento na frente da Câmara, tentaram entrar para acompanhar a discussão e a votação, porém a GCM só liberou a entrada de uma parte. Foi dentro da Câmara que houve o confronto entre os manifestantes e a GCM, do qual pelo menos uma pessoa saiu ferida por um golpe de cassetete.

“Nossa bandeira com os vereadores será esta: se aprovarem esse projeto, lembraremos o eleitorado deles, quando se candidatarem agora ou na próxima eleição, do que estão fazendo com os servidores municipais”, disse Valéria, professora da rede municipal há 16 anos.

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