País enfrentou a pior semana epidemiológica desde o início da pandemia com 21 mil mortes
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 2.616 óbitos pela Covid-19, com o acúmulo de 71.832 novos casos. Desde o início da pandemia, são 351.334 óbitos em função do coronavírus, com 13.445.006 contaminações registradas oficialmente. Os dados são fornecidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Neste sábado, 10 de abril, o Brasil fecha a pior semana epidemiológica da pandemia de Covid-19 desde seu início, com 21.141 mortos. A média móvel dos últimos sete dias voltou a subir, ultrapassando mais uma vez a marca de 3 mil óbitos, chegando a 3.020.
Outro dados preocupantes são os números da plataforma UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), que apontam que, pela primeira vez desde o início da pandemia, as pessoas com menos de 40 anos são a maioria dos internados em unidades de terapia intensiva (UTI).
Segundo a Amib, houve um aumento expressivo no número de pacientes graves com necessidade de ventilação mecânica sem nenhuma comorbidade.
Em março, 52,2% das internações em UTI no país foram de pessoas com até 40 anos e o percentual de pacientes que precisou de ventilação mecânica chegou a 58,1% do total.
Segundo a pesquisa da Amib, antes de os jovens serem a maioria dos internados em UTI em março, no período compreendido entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021 o segmento de pessoas com menos de 40 anos correspondia a 44,5% do total em UTI.
MAIS MORTES POR MILHÃO
O Brasil também superou o Peru e se tornou o país da América Latina com mais mortes per capita de Covid-19.
Segundo os dados do Worldometer deste sábado (10), o país chegou a 1.644 mortes por milhão de habitantes, contra 1.640 do Peru.
De ontem para hoje, o Brasil superou também a Espanha, que tem 1.632 mortes por milhão de habitantes. Em números gerais do continente americano, o país só está atrás dos Estados Unidos que possui uma taxa de 1.731 mortes para cada milhão de habitantes.