Em seu 5º Congresso Estadual, na última sexta-feira (25), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio Grande do Sul (CTB-RS) deliberou pela unificação com a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB-RS) e elegeu nova direção. A fusão foi aprovada pelas lideranças sindicais durante atividade virtual reuniu 275 delegados de diversas categorias de trabalhadores da cidade e do campo de todas as regiões.
A eleição reconduziu o atual presidente da CTB no estado, Guiomar Vidor. O processo será concluído em evento nacional da CTB nos dias 11, 12 e 13 de agosto.
A nova diretoria conta com quatro representantes do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs), sendo dois na diretoria executiva – o presidente do sindicato, Antonio Augusto Medeiros, e o diretor de Assuntos Regionais, Nelcir Varnier, e dois membros na diretoria plena – a diretora-secretária do sindicato Ângela Antunes e o diretor vice-presidente Elpídio Jaques de Borba.
Nelcir Varnier destacou a importância deste momento histórico para o movimento sindical gaúcho e brasileiro e a defesa da unidade de toda a classe trabalhadora. “A unificação entre a CGTB-RS e a CTB-RS marca a luta em defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, tendo por centralidade a valorização do trabalho e da vida”, declarou o dirigente, presidente da CGTB-RS eleito vice-presidente da diretoria executiva da CTB-RS.
O Congresso fundou um Fórum Permanente em Defesa da Valorização do Salário-Mínimo Regional para traçar estratégias de defesa do mínimo no estado. “Ao completar 20 anos, o salário-mínimo regional sofre o maior ataque dos setores políticos e patronais retrógrados do Estado, que defendem a sua extinção”, alerta Varnier.
Também foi aprovado o plano de lutas para execução da nova gestão, que definiu como norteadores dessa nova gestão que a luta permanente contra a retirada de direitos, vacina já para todas e todos, auxílio emergencial de R$600, a defesa de políticas de geração de emprego e renda, fortalecimento da agricultura familiar e o Fora Bolsonaro – por sua responsabilidade direta no caos sanitário e humanitário do País.
Por fim, o evento aprovou o dia 24 de julho como dia nacional de luta em defesa da vida, da vacina, do SUS e do patrimônio público e uma data de mobilização contra a reforma administrativa, pelo emprego e pelo fim do governo Bolsonaro.